O ex-presidente Donald Trump nunca mais poderá voltar ao Twitter, mesmo se concorrer ao cargo novamente.
Foi o que disse o diretor financeiro da plataforma, Ned Segal, à CNBC nesta quarta-feira (10).
Segundo ele, a suspensão do ex-presidente não será anulada:
“Quando você é removido da plataforma, você é removido, seja um comentarista, um empresário ou ocupante de um antigo cargo público ou atual”, afirmou Segal.
Trump foi banido permanentemente do Twitter após a invasão do Capitólio, em 6 de janeiro, sob acusação de incitar a violência. Aliás, esse é o mesmo motivo do seu segundo pedido de impeachment, que está sendo agora julgado pela Senado americano.
O site também suspendeu mais de 70 mil contas que estariam compartilhando informações incorretas, entre elas algumas de poderosos apoiadores do ex-presidente.
Segal disse ainda que “nossas políticas são projetadas para garantir que as pessoas não estejam incitando a violência, e se alguém o fizer, temos de retirá-lo do serviço e não permitimos que volte”.
E acrescentou:
“Ele (Trump) foi destituído quando era presidente e não haveria diferença em relação a nenhum outro funcionário público.”
Enfatizou que “nossa estrutura existe para que o público ouça as autoridades eleitas e líderes diretamente, baseando no princípio de que as pessoas têm o direito de manter o poder de prestar contas abertamente”.
Mas, ressaltou que “há anos deixamos claro que essas contas não estão totalmente acima de nossas regras e não podem usar o Twitter para incitar a violência, entre outras coisas. Continuaremos a ser transparentes em relação às nossas políticas e sua aplicação”.
Questionado sobre a regulamentação da mídia social, Sedal disse que a empresa quer conhecer o discurso e insistiu desejar que os pontos de vista dos usuários fossem protegidos.
“Acreditamos na transparência, na escolha, e achamos que temos uma voz muito importante em torno dessa conversa.”