As demissões em massa continuam nos Estados Unidos: a United Airlines deverá demitir 593 funcionários que optaram por não tomar a vacina contra a covid-19.
A informação foi divulgada nesta quinta-feira (30) pelo jornal The Epoch Times, que confirmou com a companhia a decisão.
Diz o jornal que a empresa foi a primeira aérea norte-americana a decretar vacina obrigatória, em agosto, a todos os seus funcionários domésticos.
Eles deveriam ser vacinados até 27 de setembro ou seriam dispensados até 2 de outubro. Os que recusassem a vacina seriam eliminados imediatamente.
O presidente executivo da United, Scott Kirby, e o presidente Brett Hart enviaram um memorando aos funcionários, avisando que começariam as demissões.
Segundo o The Epoch Times, que teve acesso ao documento, os executivos disseram à equipe que mais de 99% dos funcionários “escolheram ser vacinados, exceto os que optaram a uma acomodação”.
“Foi uma decisão incrivelmente difícil, mas manter nossa equipe segura sempre foi nossa prioridade. A pandemia agora está matando mais de 2 mil pessoas por dia e a maneira mais eficaz de manter nosso povo seguro é garantir que sejam vacinados.”
Muitos funcionários também entraram com pedidos de não tomarem a vacina, justificando motivos religiosos e médicos. Mas, representam apenas 3% dos 67 mil trabalhadores da companhia. Outros estão buscando seus direitos na Justiça.
A United Airlines planeja contratar cerca de 25 mil pessoas nos próximos anos e a vacinação contra a covid é uma condição de emprego, afirmou um porta-voz da empresa à Reuters.