A curto prazo duas ‘raças’ vão poder interagir em sociedade: a dos vacinados e a dos não vacinados contra a covid-19. O ministro da Saúde da França, Olivier Véran, afirmou que a partir de 15 de setembro os cuidadores não vacinados “não poderão mais trabalhar e nem receber seus salários.”
A declaração foi feita depois que o presidente Emmanuel Macron incluiu a categoria na lista de vacina obrigatória.
Até aí, tudo bem, eles lidam com grupos vulneráveis. Mas, o que incomoda a muitos é a ameaça, a intimidação.
Na Grécia, país que vive do turismo, o primeiro-ministro, Kyriakos Mitsotakis, anunciou que “a partir da próxima sexta-feira até o final de agosto, todas as áreas internas, boates, bares, cinemas e teatros funcionarão exclusivamente para vacinados”.
Abu Dhabi, a capital dos Emirados Árabes Unidos, também vai banir pessoas não vacinadas de todos os espaços públicos a partir do dia 20 de agosto.
Isso significa que elas não poderão frequentar shoppings, bares, restaurantes, universidades, escolas públicas e creches. O acesso aos não imunizados será limitado a lojas de serviços essenciais, como supermercados e farmácias.
Link relacionado
http://www.simonegalib.com.br/2021/06/emirados-arabes-vao-proibir-nao.html
À medida que os países conseguem adquirir mais vacinas, os cidadãos perdem o dinheiro de escolha.
A Europa, que não recomendava a obrigatoriedade, já começa a agir diferente.